Considerações sobre as Fake News: destrinchando e identificando alguns tipos de notícias falsas2/21/2020 Com relação a essa tal CPI das fake news, acho errado nossos políticos gastarem recursos públicos e tempo útil, tempo inclusive pago com o nosso dinheiro, com essa baboseira. No mais, quem é que vai definir o que é, e o que não é fake news? Será que as pessoas por si só não podem distinguir? Se não podem por que não podem? Não seria melhor investir em campanhas educativas para que aprendam como distinguir uma notícia, uma opinião, uma notícia falsa, uma opinião, etc? Ao meu ver esse aprendizado, de distinção de notícias falsas e verdadeiras, se aprende na escola, com a leitura, com a interpretação de texto, com estímulo ao raciocínio lógico, com o hábito de checar e procurar em outras fontes, e também por algo mais complexo como provavelmente a conexão com a percepção da realidade de cada pessoa. Outro fator que acredito que influencia é a quantidade de conhecimento que determinada pessoa tem sobre o assunto/notícia que está sendo divulgado, quanto mais conhecimento uma pessoa tem sobre tal assunto, menor a chance dela ser enganada, logo, acredito que o melhor combate às fake news, são os argumentos que provam a mentira ou a notícia verdadeira que irá desmentir a falsa. Bom, nas eleições de 2018 tivemos muitas fake news, grande parte das campanhas foram feitas através da internet e redes sociais, muitas vezes de forma espontânea e voluntária pelos simpatizantes de determinados candidatos e ideologias, as eleições terminaram mas continuamos tendo notícias falsas sobre política todos os dias. Nas eleições é preciso admitir que todos pólos do espectro fizeram uso desse recurso (esquerda, direita, centro, embaixo, em cima, etc). Inclusive algumas foram divulgadas por grandes e creditados canais de mídia, que depois tiveram que se desculpar. Estamos vivendo na era da informação, qualquer pessoa hoje em dia pode produzir uma "notícia", verdadeira ou falsa, basta gravar um vídeo ou áudio, ou escrever um texto e espalhar em um grupo de WhatsApp. Na minha opinião, se a notícia contém algum crime, por exemplo: crime contra a honra de alguém, ou outro crime já previsto, daí é outra história, seu autor deve ser responsabilizado, ou se recebe recursos públicos para produzir notícias criminosas, mas fora isso, vai ser perda de tempo...a não ser que busquem algum tipo de censura prévia, nesse caso talvez seja possível evitar, mas eu particularmente prefiro não apoiar censura prévia por parte do Estado. Só pra ter uma ideia de como esse assunto fake news é complexo e que nem sempre é tão simples apenas definir o que é verdade e o que é mentira, pelas minhas observações consegui identificar pelo menos 3 tipos diferentes de fake news. Então segue: 1) "Fake News" originárias de Grandes Canais de Mídia Me parece que são as mais difíceis de desmascarar, são as notícias, os fatos diários que ocorrem no Brasil e no mundo, normalmente apresentam uma notícia/fato realmente verdadeira, mas com uma manchete, subtítulo ou corpo de notícia com poucas ou várias tendências ideológicas e, pelo fato de serem publicadas por grandes canais de mídia, que espera-se um pouco mais de isenção ideológica, podem contar com mais credibilidade junto à grande massa. Alguns exemplos: I) Publicado pelo G1 - O Portal de Notícias da Globo : Ato ultradireitista pró-Trump nos EUA é cancelado após protestos. Link:https://g1.globo.com/mundo/noticia/ato-ultradireitista-nos-eua-e-cancelado-apos-protestos.ghtml?utm_source=facebook&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar&fbclid=IwAR1XSVRp4d0sa_l0MgzR9-mr9BjwivP16bZvH11dk6o-scC20CFKZmHNDOM Veja como ocorre a manipulação de manchetes e notícias: a) Uma simples palestra: Foi tachada de ato ultra-direitista; o que para leitores incautos pode dar a impressão de ser um ato violento. b) Atos violentos (pedradas, pauladas, incêndios, ataques) que impediram a palestra foram tachados como: Protesto; dando a impressão de ter sido algo feito dentro da mais pura legalidade e liberdade de expressão. Rodrigo Jungmann professor de filosofia da UFPE em seu facebook também comentou a respeito da mesma notícia, ele disse: "Uma palestra de um conservador é tachada de ultra-direitista. Uma arruaça dos infernos é só um protesto com pedras. Vamos chegar a um acordo, ok? O UOL e o G1 poderiam sair nos sites do PSOL, PSTU, PCdoB. Ninguém ia notar a diferença. Nada no Brasil é mais urgente do que denunciar esse jornalismo canalha 24 horas por dia, protestar e boicotá-lo." II) "Três palestinos são mortos a tiros depois de ataques a faca. Grupos de direitos humanos criticam 'execuções extrajudiciais' feitas por israelenses." Link:https://oglobo.globo.com/mundo/tres-palestinos-sao-mortos-tiros-depois-de-ataques-faca-17804605?fbclid=IwAR0cc3O9M127WOZEC6TcbJYti9yNS7_tx49WVevbocVEV2HM0TAtsZFOvIU Oras, se uma pessoa está sendo atacada por outra pessoa armada com uma faca, ou que seja um bastão, e possui uma arma de fogo como instrumento de proteção é lógico que ela vai e deve se proteger utilizando sua arma de fogo. Se ela vai matar ou não o agressor, se deveria atirar na perna ou no braço pra ferir, aí já é outro assunto, mas a princípio, no calor do momento, acredito que para quem está sendo agredido é bem complicado pensar nesses detalhes. Mas o assunto principal é como a mídia distorce os acontecimentos, omitindo fatos e manipulando chamadas para que as pessoas fiquem nesse caso, contra Israel. Se essa mídia fosse imparcial deveriam ter feito uma chamada mais coerente com os acontecimentos. Veja o contexto dos acontecimentos (utilizei diversas fontes de informação): a) Grupos terroristas incitam palestinos a esfaquearem judeus. b) Palestinos começam uma onda de esfaqueamento de judeus. c) O governo israelense recomenda que seus cidadãos saiam armados para se defenderem e reagirem em caso de agressão (afinal a polícia não é onisciente e onipresente). d) Palestinos fazem ataques com facas e são mortos por pessoas armadas que estavam se defendendo. Como a grande mídia (na minha opinião com viés esquerdista) apresenta a informação: a) Palestinos são mortos a tiros (Coitados né? Mas reparem como a mensagem é clara: Palestinos são mortos a tiros). b) Depois de ataques a faca (não deixou muito claro que os palestinos que foram mortos estavam realizando esses ataques, a mensagem é dúbia, imprecisa, um analfabeto funcional poderia inclusive entender que os palestinos foram atacados a faca e depois ainda foram mortos a tiros). c) Grupos de direitos humanos criticam... Grupos de direitos humanos criticam. Colocam os grupos de direitos humanos como autoridade para opinar sobre o assunto, mas quem instituiu esses grupos como autoridade? A quem eles servem? Por que não ouviram outros grupos para apresentar um contra-ponto? Aliás parece que esses grupos de direitos humanos só servem para defender ditaduras e bandidos, seja no Brasil em Israel ou em qualquer parte do mundo. d) 'execuções extrajudiciais' feitas por israelenses. Me digam: quem em sã consciência sendo atacado irá esperar por uma decisão judicial para se defender? Mas alguém pode me dizer: "Ah mas os grupos de direitos humanos estavam condenando os policiais e o exército". Sim, mas a chamada deixou isso claro? E outra, parece que ninguém mencionou as "execuções extrajudiciais" feitas pelos palestinos, percebe-se aí a clara intenção de mostrar os israelenses como os únicos transgressores da lei. Mas e quanto aos palestinos? Eles estão agindo dentro da lei? Parece que quem age dentro da lei são os israelenses ao usarem a legítima defesa e os palestinos esfaqueadores é que são os transgressores. Enfim, esse primeiro tipo, acredito que é o mais problemático, pois não se trata de uma notícia falsa, mas de uma forma de escrever ou de colocar palavras na notícia, que ao meu ver e ao ver de muitas pessoas, quer induzir ao erro, ou a um modo de pensar, e veja bem, nada contra um artigo de opinião querer induzir uma pessoa a um determinado pensamento, isso é normal, artigos de opinião, defesas de teses, palestras, exposições, debates, tem essa função: induzir, persuadir, convencer, isso acontece desde a Grécia Antiga, é parte da retórica, são resquícios ou imitações dos antigos disputatios praticados pelos grandes retóricos gregos. O problema é quando isso está às vezes, de forma até mesmo subliminar, em uma notícia que deveria apenas informar determinado acontecimento. 2) Fake News originárias de blogs e sites de canais independentes/alternativos. São blogs e sites de pessoas ou organizações que normalmente não possuem vínculo com a grande mídia. Na maioria das vezes o conteúdo dessas mídias é formado mais por artigos de opinião do que propriamente notícias, carregam alto teor de algum tipo de ideologia, o fato noticioso em si normalmente é proveniente de notícias publicadas nos grandes canais de mídia. Até aí tudo bem, não vejo problema nenhum nisso, mas então o que faz com que algumas dessas notícias e opiniões sejam fakes e outras não? Nesse caso me parece que o modus operandi destes blogs e sites consiste em pegar uma pequena verdade e fazer um malabarismo de letras, palavras, casos e situações diversas e criar uma grande mentira, misturam informações verdadeiras com falsas, o que ajuda na criação de desinformação, omitem dados e informações importantes, utilizam muito o recurso do argumento ad hominem, mostram muito a forma de um assunto, sem mostrar, analisar e questionar verdadeiramente o conteúdo, além de usarem muitos apelos sentimentais e pouco racionais. Exemplo: Relatório da PF mostra que Lula não é dono de tríplex; deputados ironizam. (pela Rede Brasil Atual). Link: https://www.redebrasilatual.com.br/politica/2016/08/relatorio-da-pf-sobre-triplex-nao-cita-lula-e-deputados-ironizam-4972/?fbclid=IwAR30GdDZGD-LS__7hR3ITwVtbrO-2t-ugjibxWmfhH_nCdlNmnnvyDpAg8I Esse tipo de notícia mistura uma informação verdadeira com uma falsa com o objetivo de criar desinformação. Basicamente ela diz que um relatório da PF apontou que Lula não é o dono do tríplex. Teve até um vídeo que vi no you tube de deputado que caiu na notícia e defendeu o Lula, pena que não encontrei. Esclarecendo a mentira: Ao que parece, a operação Triplo X começou em 27/01/2016 e o relatório final foi entregue no dia 12/08/2016. A operação Triplo X investigava operações de lavagem de dinheiro no mesmo condomínio de Lula, porém o caso dele foi desmembrado da operação Triplo X, ele estava sendo investigado na operação Aletheia, portanto são duas operações diferentes e isso eles omitem, ou seja, Lula não foi inocentado, ele apenas estava sendo investigado em outra operação. Tanto que o zelador do condomínio prestou depoimento dia 16/12/2016. Lula na época continuava sendo investigado pelo Triplex. Pesquisei nas seguintes fontes para desmascarar essa fake news: https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/operacao-aletheia-vasculha-triplex-164a-que-lula-diz-nao-ser-dele/?fbclid=IwAR3wuKdfdtF2dOkflBZWdNV-uDgwpoec77STlbSmX5VFOeD8wXAdA9xuvbs https://epoca.globo.com/tempo/noticia/2016/03/operacao-aletheia-nunca-antes-neste-pais.html?fbclid=IwAR0zB-Psy3d-7J4lLGWshpcT2JnfChSxdHyKYGD2ZxyqHpKTql21Pnj30jE https://www.imprensaviva.com/2016/08/petistas-ridicularizados-alegaram-que.html?fbclid=IwAR1MWUOgRydoU5ZOOx0_nkxB46tMFqUnSew_MWCIecnPRr2UX7L-OirCJvA http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2016/12/bando-de-lixo-diz-zelador-demitido-de-triplex-para-advogados-de-lula.html?fbclid=IwAR0yruhtO8b6cNJTVt7cWsxpTHSWDanY2DdRs9WDKLuqqoiY6aQvn9dIrYw https://www.youtube.com/watch?v=Sa4mVohgskE&fbclid=IwAR30GdDZGD-LS__7hR3ITwVtbrO-2t-ugjibxWmfhH_nCdlNmnnvyDpAg8I 3) Memes que viram notícias Muito em voga nesses tempos de redes sociais, os memes são basicamente figuras ou imagens que tem sido utilizados não apenas para fazer piadas mas para divulgar notícias ou espalhar boatos. Sem fonte, sem autor, sem qualquer tipo de informação ou opinião extra ou fundamentada, os memes de boatos são jogados nas redes e adquirem ares de notícia real. Vou incluir nessa categoria também os vídeos, principalmente os que são feitos por amadores ou anônimos que contam mentiras, muitas vezes ridículas e com argumentações fracas. Um bom exemplo é esse aqui: Está nesse perfil do Facebook: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=262308184201737&set=a.133206737111883&type=3&hc_location=ufi&comment_id=Y29tbWVudDoyNDczMjc1NDIyNzkxODkzXzI0NzM3Mzg2MDI3NDU1NzU%3D
Onde até o nome do juiz erraram, bem tosco por sinal, parece um filhote de cruzamento de folha de caderno com paint, nem pode ser chamado de notícia...mas foi, para mais de 4000 pessoas que compartilharam acreditando ser verdade...ou mesmo sabendo que é mentira utilizaram desse artifício para divulgar algo contra o Moro, o meme foi desmentido pelo Boatos.org. Boatos.org desmentiu aqui: https://www.boatos.org/politica/sergio-moro-vendeu-grampos-para-globo.html?fbclid=IwAR2_CHrvmoDvh8wQCqvyZ8DOl3T8ZsOmGsJiCEA6tWd0mpBuSha7mpkJsLg Pra terminar esse assunto deixo aqui dois ótimos textos publicados no Facebook, um escrito por Fábio Pegrucci e outro pela Renata Barreto sobre o tema e também um podcast do Senso Incomum, segue: A opinião de Fábio Pegrucci: "Através de reportagem especial no Fantástico, a Globo aparentemente entrou de cabeça na guerra que os grandes órgãos de mídia do mundo todo passaram a travar contra o que chamam de "fake news": notícias e conteúdos sem "respaldo jornalístico", divulgadas livremente pelas redes sociais. As intenções parecem ser muito nobres, como a de coibir, por exemplo, a divulgação de informações sem embasamento sobre tratamentos médicos ou boatos que possam ferir reputações. Mas basta um olhar minimamente atento para notar que os propósitos vão muito além: são inúmeros fatos recentes, no Brasil e no mundo, em que se pôde notar com estridente clareza, a grande mídia desprezando a sua finalidade original para, em alguns casos de forma descarada, atuar como "líder de torcida", distorcendo informações e induzindo interpretações. Os prognósticos furadíssimos sobre as recentes eleições americanas e a palpitaria muito mais ideológica do que jornalística sobre a crise dos refugiados e a onda de atentados terroristas, são alguns exemplos indecorosos; e aqui, bem mais perto de nós, são muitos outros: e o resultado pode ser visto nas áreas de comentários dos grandes portais, onde os autores de matérias com o dito "respaldo jornalístico", são diariamente surrados por leitores com muito mais senso crítico do que seria possível imaginar há bem pouco tempo. A grande imprensa perdeu a CREDIBILIDADE e há (aqui e certamente no mundo todo) uma multidão de gente que aprendeu a desconfiar de praticamente TUDO o que ela publica. Para ficarmos só no exemplo da Globo, quem neste país foi capaz de ter se esquecido o quanto o conglomerado BAJULOU por quase uma década o ex-governador Sérgio Cabral, como de resto toda a estrutura política em torno dele, incluindo muito especialmente o ex-secretário de segurança José Mariano Beltrame e o ex-prefeito Eduardo Paes? Onde estava o "senso crítico" do jornalismo da Globo diante das relações promíscuas dos políticos do Estado do Rio com o empresário Eike Batista e com o governo federal durante tantos anos? Que imprensa é essa que faz uso de um tom fingidamente "surpreso" ao veicular, em seus noticiários recentes, a falência do estado, ao mesmo tempo em que vieram à tona os detalhes sobre a ladroagem comandada pelo governador presidiário? Que jornalismo é esse que parece andar sempre a reboque do trabalho das autoridades policiais e judiciárias, sem antecipar nada, sem descobrir nada por sua própria conta? É possível então acreditar que a Globo não soubesse de nada? A guerra contra as "fake news" é a guerra pela POSSE da notícia e pelo poder de USÁ-LA em função de interesses - locais e globais, econômicos e políticos. A Globo quer te dizer mais ou menos o seguinte: - Não acredite em tudo o que você lê por aí! Acredite em nós, que adulamos o Sérgio Cabral durante quase dez anos e agora fazemos cara de surpresa com o que só descobrimos agora! Ou ainda: - Não leve a sério o que você encontra nas redes sociais! Acredite nas previsões certeiras e análises precisas sobre política internacional do Guga Chacra e do Caio Blinder! Eles sabem tudo. A imprensa deseja ter PODER: e está em pânico ao notar que o está perdendo; essa guerra está apenas começando." Agora o texto de Renata Barreto: "Ontem, sem querer, acabei fazendo uma experiência antropológica que constatou muito claramente algo que sempre soube: as pessoas não leem as coisas que compartilham e não procuram saber direito sobre o assunto. A matéria era sobre o minhocão ter sido coberto com tinta cinza, mas muita gente (muita gente mesmo), acabou compartilhando achando que foi o Dória, falando que era um "verme", que não entendia nada da cidade, entre outras afirmações e xingamentos. A matéria, no entanto, era do ano passado quando Haddad ainda era prefeito. Esse tipo de atitude escancara a grande deficiência da nossa sociedade, em que mais vale compartilhar uma manchete do que entender da questão. E aí vão se formando opiniões através de um telefone sem fio maluco, onde mentiras se tornam verdades e ninguém se escuta. Quer exemplos? "Henrique Meirelles é desmentido pela diretora-geral do FMI" - mentira. "Dória agora vai permitir que cobertores sejam retirados de moradores de rua" - mentira. "Temer sanciona lei que agora permite pedaladas, dois dias após o impeachment" - mentira. "Procurador da Lava-Jato diz que não há provas, mas há convicção, na acusação de Lula" - mentira. "Governo quer que jornada diária de 12h por dia" - mentira. "PEC do Teto congela gastos sociais por 20 anos" - mentira. E poderia continuar por horas nessas manchetes tendenciosas e algumas completamente sem sentido que muita gente insiste em compartilhar. Mais do que nunca, é preciso entender que a principal guerra é a da informação e enquanto você insistir em compactuar com isso, será refém de quem quer manipular sua opinião. LEIA antes de compartilhar. Busque a notícia em várias fontes de informação. Leia os projetos e textos originais. Não seja Fake News." #nãoépedirmuito Podcast: 24: #FakeNews: Quem censura os censores? Por: Rodrigo Fabbio
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Na Virgínia, EUA, manifestantes rotulados pela mídia nacional e internacional como racistas, fascistas, nazistas, supremacistas entre outros istas, saíram portando os mais diversos tipos de armas dos mais variados calibres em manifestação contrária ao governador democrata que quer impor restrições à compra e ao porte de armas na região.
A manifestação foi pacífica, não foi disparado um tiro, nenhuma janela sequer foi quebrada e contou com a participação de grupos bastante heterogêneos (negros, brancos, gays, mulheres, etc). Muito me espanta que manifestantes com esses adjetivos, gente que segundo seus adversários é da pior qualidade, exalam ódio, preconceito e autoritarismo tenham se comportado tão bem. Ailás, protesto esse bem diferente do ocorrido na Universidade da Califórnia em 2017, onde manifestantes de esquerda nunca rotulados como istas (talvez apenas como comunistas e olhe lá) que transpiram amor, respeito à diversidade e democracia impediram um simples evento/palestra com o gay de direita Milo Yannopoulos, usando de violência e enfrentamentos com a polícia e inocentes através de barricadas, pedras, rojões e fogo. Esses protestos servem para revelar um pouco o nível de insensatez e desonestidade da grande mídia e de certos grupos contraditórios em suas palavras e ações. Os "malvados", mesmo armados foram bem comportados. Os "bonzinhos" mesmo desarmados fazem a maior baderna usando de violência como forma de persuasão e censura. Por: Rodrigo Fabbio |
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Setembro 2020
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