Vi algumas lives de caminhoneiros se manifestando e outras de negociação com os militares do exército e da polícia. Alguns fatos que absorvi foram: -Os tais representantes que fecharam o acordo com o governo parece que não representam ninguém, ou se representam, representam uma parcela muito pequena dos caminhoneiros. Então realmente existe a possibilidade desse acordo feito em Brasília ter sido uma fraude, no intuito de criar uma narrativa vantajosa para o governo de descumprimento de acordo por parte dos caminhoneiros e com isso também atrair algum tipo de simpatia da população para o caso de legitimar o uso da força contra as manifestações. -Os caminhoneiros estão pedindo redução do preço da gasolina e do etanol também, ou seja, uma pauta que não é corporativista e sim abrangente. -Os caminhoneiros pedem: Apoio dos militares e intervenção militar, leia-se intervenção militar na política. -Renúncia dos 3 poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. -Prisão de Michel Temer. -Pelo menos nas lives que vi, nenhum caminhoneiro era obrigado a ficar, e os que tinham carregamentos de medicamentos e alguns com combustível estavam sendo liberados. Me parece que pode ser um bom momento pra direita e pra tentar mudar alguma coisa no sistema. Pelo que percebi muitos caminhoneiros realmente não gostam da bandeira vermelha do comunismo/socialismo/petismo. Vai ser preciso saber negociar, dialogar, ganhar tempo e medir as ações para que elas não sejam voltadas contra o movimento e contra a população. A narrativa e a pauta dos caminhoneiros também deve ser melhor divulgada. Informação é e vai ser usada como arma de guerra. Se possível leiam também esse artigo do cientista político Paulo G. M. de Moura - MILITARES NÃO ATIRAM CONTRA SEU POVO. Uma análise muito mais abrangente sobre tudo o que está acontecendo e sobre possíveis desfechos dessa crise. http://emaconteudo.com.br/2018/05/27/militares-nao-atiram-contra-seu-povo/ Link de live de negociação entre caminhoneiros e militares na BR 040 entre Luziânia e Valparaíso. https://www.facebook.com/reageentornoDF/videos/1758461997533329/?hc_ref=ART2XxDe9k-EdngwPlG7-vUjqvnTMjIhv6nwnSk2XPZwbxevBmCIzcI8OGdIXbgR0gk Por: Rodrigo Fabbio
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A Composição da gasolina, o Estado, a cultura e a falta de informação atuando contra os empresários!5/28/2018 Aproximadamente 45% do preço da gasolina é devido a impostos, ou seja, são destinados ao Estado (30% ICMS - Governos Estaduais e 15% ao Governo Federal). 32% é custo de refinaria. 12% vão para o frete e 10% para o varejo - o dono do posto. E tem gente que ainda acha que é o dono do posto que precisa diminuir a margem de lucro dele. Preferem dar mais dinheiro aos políticos do que deixar o empresário ganhar mais. É muita burrice! Ou seria mau caratismo? Fonte: http://www.petrobras.com.br/pt/produtos-e-servicos/composicao-de-precos-de-venda-ao-consumidor/gasolina/ -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Engana-se quem pensa que o Brasil é um país capitalista. Estamos em 154 no ranking de liberdade econômica da Heritage, muito mais próximos de Cuba do que dos EUA. Estamos assim porque (in)justamente fomos governados por socialistas/comunistas. Os governos federal, estadual e municipal, sugam os empresários desse país com altos impostos, excesso de regulamentos e burocracia. Na educação aprendemos que os empresários são vilões, mas nunca dizem que é o privado que sustenta o público e que gera a maioria dos empregos. Por muito tempo fomos ludibriados com relação à fatos e contextos históricos e econômicos, mas agora, não mais. Existe uma guerra cultural acontecendo nesse momento e enquanto os poderes executivo, legislativo e judiciário das três esferas também não cortarem na carne as regalias, não reduzirem impostos, seus próprios salários, ministérios, assessores, secretarias, ou seja, reduzirem o tamanho do Estado, nenhum governo por mais responsável fiscal que seja conseguirá transmitir credibilidade ao povo e o clima de insatisfação e revolta tende a continuar. Por: Rodrigo Fabbio O mais novo meme formador de opinião "cof cof" irrefutável "cof cof" da esquerda contra o armamento da população e a favor do desarmamento é esse aqui. E pode ser visto também nessa página super cabeça do Facebook. https://www.facebook.com/jovensdeesquerda/photos/a.666091046925410.1073741828.665517103649471/814008945466952/?type=3&theater Bom, é difícil, mas contra esse mega hiper power argumento em forma de meme deixarei aqui um pequeno texto: 1) João é alcoólatra. João quando bebe tem o costume de espancar a mulher e os dois filhos. João está embriagado, discute com a mulher e em um acesso de raiva ao invés de bater acaba matando ela e os filhos com uma faca. João não precisou da liberação das armas para cometer um homicídio triplo. 2) Mohamed é terrorista. Mohamed quer cometer um ato terrorista mas não tem acesso a armas. Mohamed tem uma ideia, ele usa um caminhão e mata 80 pessoas atropeladas para cometer seu atentado. 3) Patricia é servidora pública, bem sucedida, mora sozinha e tem uma arma. Mário é vizinho de Patrícia e vive cantando ela, mas ela nunca dá bola pra ele. Um dia Mário resolve entrar no apartamento de Patrícia com o objetivo de estuprá-la. Não há tempo e nem possibilidade de Patrícia fugir ou chamar a polícia. Patrícia pega sua arma da bolsa e consegue parar a ameaça de Mário dando um tiro em sua perna. Mário foi preso. Patrícia não foi estuprada. O 1º e o 3º caso são fictícios, mas provavelmente se procurarmos acharemos casos semelhantes, o 2º aconteceu. O que os três tem em comum? O fato de que não são as armas que cometem crimes, e sim as pessoas. A arma em si é apenas um instrumento desprovido de vontade ou intelecto. Quem quer cometer um crime pode cometer usando uma arma ou qualquer outro instrumento, como por exemplo: uma faca, um carro, uma pedra, veneno, etc. Em resumo: Uma arma pode ser usada para fazer o mal, mas pode ser usada para fazer o bem, pode ser usada para cometer um crime, mas pode ser usada para evitar um crime, pode ser usada para fazer a guerra, mas pode ser usada para manter a paz. Si vis pacem, para bellum Por: Rodrigo Fabbio |
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Setembro 2020
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