Já repararam como muitas letras musicais e performances de palco, tem apelo sexual? Principalmente as de funk, forró, brega... Por que? Em um contexto mais restritivo acho que a primeira resposta é porque tudo que tem algum apelo sexual faz aumentar as vendas, ainda mais pra uma geração que está sendo guiada cada vez mais pelas paixões e sentimentos (área límbica), e que está se desacostumando a usar o raciocínio (córtex pré-frontal do cérebro). Pra essa geração o sexo será cada vez mais buscado apenas como uma necessidade fisiológica. Num contexto mais amplo, pra variar, parece que isso também está relacionado ao contexto político-cultural pela qual o mundo está passando, dominado pela esquerda progressista. Existe uma crítica muito atribuída a Ariano Suassuna na internet sobre as letras e bandas de forró da atualidade, na verdade, segundo algumas fontes, o verdadeiro autor da crítica é José Teles, colunista de música do Jornal do Comércio de Recife, a crítica não é nova, parece que data de 2011, porém, apesar de tudo, a impressão é que ela continua bem atual e ainda continuará por um tempo, é bem interessante porque ela também faz um paralelo com a política. Na crítica, Teles compara o momento brasileiro, com o momento vivido pela Iugoslávia do socialista Slobodan Milošević. Teles diz: "Porém o culpado desta ‘desculhambação’ não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando- se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de ‘forró’, parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado. Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo estético. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo." (texto na íntegra: https://www.recantodasletras.com.br/cronicas/1839223). Esse texto me lembra também de alguns itens do decálogo de Lênin (ainda que existam dúvidas sobre a autoria do decálogo). "1. Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual; 2. Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação de massa; 3. Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais; 4. Destrua a confiança do povo em seus "Líderes"; 5. Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo; 6. Colabore para o esbanjamento do dinheiro público; coloque em descrédito a imagem do País, especialmente no exterior e provoque o pânico e o desassossêgo na população por meio da inflação; 7. Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País; 8. Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam; 9. Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes. Nossos parlamentares infiltrados nos partidos "democráticos" devem acusar os "não-comunistas" , obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa Socialista; 10. Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa." Qualquer semelhança com o Brasil não é apenas mera coincidência, a depravação e erotização cultural também fazem parte da estratégia socialista de dominação. Por: Rodrigo Fabbio
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Setembro 2020
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